quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Dunga é a cara do Inter para 2013

O Internacional anuncia nesta quarta-feira (12/12) para toda a imprensa em entrevista coletiva, às 17h, no Hotel Millenium, em Porto Alegre (Av. Borges de Medeiros, 3120), após longa negociação, o ex-técnico da Seleção Brasileira, e ex-atleta Dunga.
Na oportunidade, o presidente Giovanni Luigi apresentará oficialmente uma das mais longas negociações de técnico do time colorado.
Assim como o restante da comissão técnica para a temporada 2013. Os nomes já oficializados são de Marcelo Medeiros e Luis César Souto de Moura que serão os diretores de futebol. Já Newton Drummond, o Chumbinho, será o novo executivo de futebol. Paulo Paixão, que estava no clube adversário, Grêmio deverá ser o novo preparador físico e Andrey Lopes o auxiliar técnico.
Não há definição sobre o cargo de preparador de goleiros até o momento.
A aposta, como veem muitos torcedores, aliás, nas redes sociais, onde pipocam as mais diferentes opiniões sobre o novo treinador colorado apontam para um profissional despreparado, desconfiado, turrão, porém com o perfil que o Inter mais precisa neste momento, em que deixou uma péssima imagem aos seus torcedores no Brasileirão de 2012 e, com dunga, projeta uma nova temporada de conquistas para 2013.
Penso que Dunga é um profissional daqueles que não precisa fazer “gracinhas” com a imprensa para receber elogios. Ele é pragmático, técnico e ortodoxo em seus pensamentos. Não quero dizer que o novo treinador seja burro, inflexível, pelo contrário pensa futebol de um modo prático e simples; pouco inventa. A garra em campo que tanto lhe marcou, positivamente e negativamente, são virtudes que os torcedores colorados perderam no transcorrer desse ano que passa.

O fôlego novo que Dunga pode dar aos vestiários do Internacional, tendo às mãos um grupo de atletas qualificadíssimos, com a ausência de apenas poucos valores, pode sim, dar ao clube a segurança para que em 2013, o time retome o rumo das vitórias e volte a vencer. Agora que Inter e Grêmio têm em mãos estádios moderníssimos: a ARENA e em 2013, até setembro, o novo Gigante Para Sempre, deve deixar de serem vistos como coadjuvantes nos torneios que vão disputar. Se contentar com vagas, apenas, é muito pouco. Rancor à parte, por conta do que ocorreu com o Dunga no passado é só uma forma pequena de não enxergar o futuro que se avizinha; uma forma de não pensar pra frente. Que o grupo de atletas do Inter assimile a chegada do novo comandante e, que Dunga faça as mudanças que deve fazer no vestiário. Refuto a velha história de que Dunga poderá ser queimado como ocorrera com outros ídolos. Cada um tem sua história. Dunga tem a cara da virada que o Inter precisa e, não devemos assimilar as tendências, as preferências que por vezes à Mídia faz nos jornais e nos microfones, por este ou aquele treinador que vem, pega a grana do torcedor, não conquista nada. Garantia de vitórias ninguém traz consigo. Que a Nação Colorada abrace o Dunga e dê a ele o tempo devido para vencer.

Quem é Dunga:
Gaúcho de Ijuí, Carlos Caetano Bledorn Verri, mais conhecido como Dunga, iniciou sua carreira no Internacional, clube que defendeu entre 1983 e 1984. Volante de forte imposição física, passou por Corinthians, Santos e Vasco antes de atuar no futebol europeu e asiático. Voltou ao Inter em 1999 e marcou importante gol sobre o Palmeiras, pelo Brasileirão do mesmo ano, garantindo permanência na Série A. Na Seleção Brasileira, como jogador, Dunga ficou marcado pelo seu espírito de liderança, tendo como grande momento a conquista do tetracampeonao mundial, em 1994, nos Estados Unidos. Em 2006, assumiu o comando técnico do Brasil. Conduziu o time nas conquistas da Copa América de 2007, da Copa das Confederações de 2009 e do bronze olímpico em Pequim (2008). Deixou o cargo após a Copa da África do Sul, em 2010.
Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
Dunga tem ascendência alemã e italiana.[2][3] Como jogador, sua maior conquista foi a Copa do Mundo de 1994, disputada nos Estados Unidos, sendo o capitão da equipe. Como treinador, teve sua nomeação para ser o técnico do Brasil em 24 de julho de 2006, conquistando a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009.
Como jogador, Dunga sempre chamou a atenção pela liderança em campo. Volante duro na marcação, não hesitava em tentar lançamentos para os companheiros da frente, nem em desferir potentes chutes com a perna direita.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dunga


*Radialista DRT/RS 9299
Acadêmico de Jornalismo/Unisinos
 Cronista Esportivo/Matric. 4111


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