domingo, 2 de outubro de 2011

Sobrevivência e morte nas redes sociais

Homens armados pararam o trânsito e despejaram 35 corpos, em plena hora do rush, em uma passagem próxima a um centro de compras muito frequentado por turistas na violenta cidade mexicana de Veracruz, na semana passada. Antes da chegada da polícia ou da imprensa, já pipocavam no Twitter mensagens com informações sobre a audácia dos bandidos.
“Evitem a Praça Las Américas”, escreviam alguns internautas. “Há homens armados. Não são soldados, seus rostos estão cobertos por máscaras”, ressaltavam outros. Relatos como estes se tornaram comuns no México no último ano, especialmente em regiões violentas onde o trabalho da imprensa é prejudicado pela pressão de narcotraficantes e governos corruptos.
Curiosamente, no mesmo dia do grande fluxo de mensagens por conta dos corpos despejados na rua, a Assembléia Legislativa do estado de Veracruz criminalizou o uso do Twitter e outras redes sociais para “perturbar a ordem pública”.
É a primeira lei deste tipo no México, e pelo menos outro estado, o de Tabasco, considera adotar medida similar. O medo das autoridades é o poder das redes online em disseminar o pânico no país. Em agosto, duas pessoas foram processadas em Veracruz por terrorismo depois que mensagens suas no Twitter – sobre um falso boato que dizia que as escolas da cidade estavam sendo atacadas – provocaram pânico entre pais, que saíram às ruas para buscar os filhos. Na ocasião, o secretário do Interior do estado de Veracruz, Gerardo Buganza, afirmou que houve pelo menos 26 acidentes de trânsito, e diversas pessoas, por conta dos engarrafamentos, largaram seus carros no meio da rua.
Ferramenta de segurança
Ainda que haja, desta forma, o risco de falsos boatos provocarem pânico em regiões fragilizadas pela violência, muitos mexicanos vêem as mídias sociais hoje como uma necessidade para o país. Enquanto em países como Egito e Síria, ou na China, as redes são usadas como um caminho para driblar as fontes de repressão e unir pessoas por uma causa, no México elas se tornaram ferramentas que auxiliam a população a sobreviver em meio aos perigos locais. As mensagens enviadas pelos mexicanos “não são tentativas em tempo real para conseguir mudanças no governo”, avalia Nicholas T. Goodbody, professor de estudos da cultura mexicana no Williams College, no estado americano de Massachusetts. “Estas pessoas estão tentando guiar sua rotina”.
“A mídia social está preenchendo uma lacuna deixada pela imprensa”, diz Andrés Monroy-Hernández, aluno de doutorado no M.I.T. Media Lab. “Em diferentes regiões do México, tanto o estado quanto a imprensa são fracos, enquanto o crime organizado se torna mais forte e, em alguns lugares, substitui o estado”. Hoje, o México é um país extremamente perigoso. Nos últimos cinco anos, cerca de 40 mil pessoas foram mortas na guerra do narcotráfico. Ao mesmo tempo, o país observa o crescimento da classe média, acuada pela violência e “armada” com computadores e telefones celulares. Há mais de 30 milhões de internautas (com acesso regular à web) no México – 95% destas pessoas têm perfil no Facebook. O Twitter tem mais de quatro milhões de usuários. Há ainda diversos blogs e sites dedicados a cobrir, com a colaboração de leitores, a violência espalhada pelo país.
Muitas das informações mórbidas e assustadoras espalhadas pelas mídias sociais não são encontradas na imprensa tradicional. Muitos mexicanos dizem que confiam mais no Twitter do que nos veículos de imprensa locais, e muitos pais e avós estão aprendendo com seus filhos e netos a mexer na internet com o objetivo específico de ampliar sua segurança.
Há muitas contas anônimas no Twitter voltadas a fornecer informações úteis sobre criminalidade e violência. Anonieta Salazar Loftin, aluna de doutorado em história mexicana na Universidade do Texas em Dallas, diz que estas contas prestam um serviço público necessário. “Elas preenchem a necessidade de informação de uma maneira imediata e acessível e, em um nível psicológico mais profundo, fornecem algum conhecimento e certeza em meio à incerteza”, analisa.
A lei de Veracruz é voltada especificamente a boatos falsos que criem pânico desnecessariamente. Mas a instantaneidade e a impossibilidade de se checar dados e fatos contidos nos relatos das redes sociais fazem com que ela se torne perigosa para pessoas bem-intencionadas que compartilhem informações que possam estar erradas. Para muitos mexicanos que acompanham as consequências da guerra do narcotráfico via Twitter, o compartilhamento de informações sem regulação é mais benéfico do que danoso para a população. Alertas digitais sobre tiroteios e postos de controle dos carteis ajudam a salvar vidas, dizem eles.
Novo alvo
Mas a situação não é tão simples. À medida que passaram a prestar um serviço de utilidade pública, os internautas também se expuseram àqueles que mais temem. Há pouco mais de duas semanas, um homem e uma mulher na faixa dos 20 anos foram encontrados mortos, pendurados em uma ponte na cidade de Nuevo Laredo, com um aviso preso a seus corpos: “Isso vai acontecer a todos os traidores da internet”. Uma terceira pessoa foi encontrada dias depois com uma nota que afirmava que havia sido morta por causa de postagens nas redes sociais.
E assim, os carteis de drogas, que tanto intimidaram e silenciaram a imprensa e a polícia, agora ameaçam a liberdade na internet. Diante do novo risco que correm, estes internautas já começaram a tomar cuidados. “As pessoas estão se unindo e expondo a verdade”, diz um deles. “Uns cuidam dos outros”.
Apesar da nova lei que pune falsos boatos, na semana passada o governador do estado de Veracruz, Javier Duarte de Ochoa, concedeu o perdão aos dois tuiteiros processados pelas mensagens sobre os ataques às escolas. Ochoa foi além e anunciou a decisão no próprio Twitter. A ação do governador pode servir de sinal de mudança no comportamento das autoridades diante das redes sociais: elas estão aprendendo a lidar com elas, ou, pelo menos, a tolerá-las. Informações de Damien Cave [The New York Times, 24/9/11]
(Tradução e edição: Leticia Nunes)
Jovens jornalistas, criados com os lobos

Tinha menos de dois anos de formado o jovem repórter da Veja que tentou invadir o apartamento de José Dirceu no Hotel Nahoum. Pelo que soube em Brasília, voltou para a casa da mãe.
Não sei a idade do repórter da Folha de S.Paulo que iludiu a confiança do tio, no caso Battisti. Mas foi exposto de forma fatal pelo próprio tio, em um artigo demolidor. E inspirou um artigo da ombudsman do jornal, no qual afirmava que era ingenuidade confiar em jornalistas. Tornou-se exemplo de como não se deve confiar em jornalistas. Dificilmente conseguirá fontes dispostas a lhe passar informações relevantes.
A campanha eleitoral do ano passado expôs outros jovens jornalistas, alguns com belo potencial, mas que tiveram a imagem afetada no alvorecer de suas carreiras por conta de métodos inescrupulosos empregados em suas reportagens. Culpa deles? Apenas em parte. Esse clima irracional foi fomentado por chefias que não se pejaram em jogar os repórteres aos lobos.
Processo semelhante ocorreu na campanha do impeachment, mas com resultados inversos. Uma enorme quantidade de mentiras divulgada, aceita pelos editores e pelos leitores sob o álibi de que valia qualquer coisa contra Collor. Foi um período vergonhoso para a mídia, no qual os escândalos reais não eram apurados, mas divulgava-se uma enxurrada de mentiras que não resistiam a um mero teste de verossimilhança. Dizia-se que Collor injetava cocaína por supositório, que ficava em estado catatônico e precisava ser penetrado por trás por um assessor, que fazia macumba nos porões do Alvorada.
Jornalismo declaratório
Os que mais mentiram se consagraram, ganharam posições de destaque em seus veículos. Premiou-se a mentira e a falta de jornalismo porque os escândalos reais demoravam mais para serem apurados e nem de longe de aproximavam do glamour da notícia inventada. Processo similar ocorreu durante e após a campanha do mensalão. Surgiu uma nova geração de repórteres sem limites, hoje em dia utilizados pelas chefias para atingir adversários através da escandalização de fatos normais.
Agora, em plena era da internet, ocorre o inverso. Esses jovens ambicionam a manchete, a aprovação das chefias, o curto prazo. Mas o registro de seus malfeitos estará indelevelmente registrado na internet. A médio prazo, será veneno na veia para suas carreiras. Pior, está-se criando uma geração de jornalistas para quem o jornalismo virou um vale-tudo: vale mentir, inventar, enganar, espionar, supor sem comprovar.
A reação de Caco Barcelos na Globonews nada teve de política ou ideológica – no programa sobre a tal Marcha Contra a Corrupção, depois editado para tirar suas afirmações mais impactantes contra o mau jornalismo. Ao denunciar esse jornalismo declaratório, simplesmente fazia uma defesa do jornalismo que aprendeu a praticar, de respeito aos fatos, de apuração das denúncias, de cautela nas acusações.
O velho jornalismo legitimador
Em muitos outros jornais há uma geração de jornalistas mais velhos formados sob esses princípios, mas que a falta de opções obriga a se calar ante tais abusos. Há igualmente uma jovem geração saindo do forno das faculdades que entendeu a diferença entre os princípios jornalísticos e esse arremedo que a era Murdoch lançou sobre a mídia mundial – especialmente sobre a brasileira. No final dos anos 80, quando a mídia brasileira abraçou o jornalismo sensacionalista, considerava-se ter entrado em linha com os grandes veículos globais – para quem a notícia é espetáculo, não serviço público.
Nos últimos anos, Roberto Civita importou de forma chocante o padrão Murdoch para a mídia brasileira – rapidamente imitada por outros jornais carentes de personalidade jornalística própria. A cada dia que passa, esse estilo – ainda que influenciando setores mais desinformados – parece cada vez mais velho e anacrônico.
Muitos dizem que o problema da velha mídia é não saber como se colocar nas novas tecnologias. Penso que é outro: é ter desaprendido as lições do velho jornalismo legitimador.
[Luis Nassif é jornalista]

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ordem unida às avessas

A não formalização de uma legislação que regule o uso de veículos públicos oficiais em eventos, como ocorrido no 7 de setembro, em diversos Municípios, deixa uma lacuna; um precedente estranho e perigoso, o qual dribla a inteligência da população. No Artigo 37 da Constituição Brasileira, consta que a "Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência." No entanto, perfilar a frota pública, pelas ruas das pequenas e sempre "falidas" cidades: lavados, enceirados e de tanque cheio, às custas dos impostos do cidadão, em eventos de puro caráter Cívico, os quais deveriam estar desvinculados da promoção pessoal, político e partidária, como preconizado pela C.F/88, soa, mais uma vez, oportunismo e malandragem ao estilo tupiniquim. A "maquiagem" pública municipal, no aparato governamental, famoso "tapa" no visual, como queiram, em datas festivas, confundem-nos do real sentido de espírito Cívico Brasileiro. Este ano, o tema da Semana da Pátria foi: "Padre Landell de Moura - 150 anos a espera do reconhecimento. Estadual: Legião da Boa Vontade - 61 anos de educação ecumênica e fraternidade." Vimos nas avenidas do Rio Grande do Sul e do Brasil, crianças encenando o tema, brilhantemente, assim como entidades, clubes de serviço, ong´s, pessoas autônomas, que movem um outro Brasil, sem verbas de gabinete ou via emenda parlamentar, em ações desenvolvidas em sala de aula, com certeza por seus mestres e professores. O Orgulho Brasileiro ainda existe! Está lá, machucado de uma certa maneira por escândalos de corrupção, vantagens ilícitas, mau uso do dinheiro público, acordos políticos partidários de gabinete e uma infinita série de acontecimentos, que vemos, ouvimos, lemos, tuitamos, enviamos feed´s via facebook, enfim. Mas, desnecessário é, o oportunismo que governos municipais fazem de datas cívicas como o 7 de setembro, em pôr na rua, seu aparato político e governamental, como se quisesse dizer para a sociedade: "Vejam tudo o que fizemos com o dinheiro de vocês!", portanto: "Não esqueçam, viu?". Os protagonistas desta história são outros. São incontáveis as vezes que muitas pessoas deixaram de ser contempladas com um serviço público municipal de qualidade e eficiente, como previsto no Artigo 37 da C.F, já mencionado. Agora, apresentar a logística, às custas de sensibilizar a nação local, criando um marketing às avessas, ou goela abaixo: desculpe, mais descumpre o princípio do bom senso, da moralidade e da impessoalidade. Os serviços públicos e, aqui, fico somente nos locais, na região, se fossem bem vistos, bem aceitos pela população, por sí só, já se justificariam e estariam estampados nos rostos de quem um dia perdeu um ente próximo por falta de uma ambulância, de um medicamento, de um médico, de um exame, pela falta de uma lâmpada em sua rua, de uma avenida mal sinalizada, etc...das negligências contadas e documentadas nos telejornais. Todavia, carecendo de uma série de ações mais efetivas, como de saúde pública, limpeza urbana, urbanização, ações sociais, de emprego e de lazer, roubar a cena das crianças e do trabalho árduo de professores e de entidades, que tem nesta vitrine do civismo a chance de mostrar aos pais, bem como, a sociedade, tudo que é possível e impossível de ser feito em sala de aula, diante de salários indignos, desqualifica a iniciativa dos governantes que, há cada quatro anos, experimentam o gostinho do Poder, se apaixonam, mesmo que a estrutura esteja falida, para concretizarem desejos pessoais, driblando a sociedade e impressionando a concorrência, mesmo que por pouco tempo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Liberdade de expressão e redes sociais sob alerta


Liberdade de expressão e redes sociais sob alerta

Longe de querer resgatar a história do surgimento das redes sociais, seus usos e aplicações, na contemporaneidade. Quero destacar neste artigo, que estas ferramentas de relacionamento, que tem no ciberespaço, através da rede mundial de computadores, o universo particular de expressão, como o Twitter, popularizado há menos de cinco anos pelo maior marqueteiro, na ocasião, o presidente norte-americano, Barack Obama, estão sendo acusadas por políticos de governos de esquerda e de direita, sem precedentes, como as algozes das rebeliões, tumultos, em seus paises.
Não é de hoje que vemos a perseguição aos meios de comunicação, sobretudo, aos jornalistas, desencadear a sanções intimidatórias. Vide os recentes conflitos, nos paises do Oriente Médio: como na Síria, por exemplo, onde os jornalistas não estão autorizados a entrar e registrar, apurar e relatar para o mundo, as atrocidades na qual o povo está sendo submetido.
Lá, a não ser pela intervenção “secreta” e corajosa de anônimos, via telefones celulares com câmera, e sob bombas, o mundo consegue ver o quanto as ditaduras abusam do poder e submetem as nações aos direitos essenciais, em especial, o da liberdade de expressão.
Na Inglaterra as comunicações via redes sociais, estão a perigo. Os ingleses descobriram que fora por meio delas que as massas, protestaram em defesa de seus direitos de cidadania, após a Polícia agredir brutalmente um homem negro, sendo na seqüência, as massas, barrados à força, pela mesma Polícia inglesa.
Luis Fernando Veríssimo, em seu artigo, em Zero Hora, do dia 18 deste mês, página 2, questiona se este controle das redes sociais poderá render êxito de fato. “O monstro talvez não seja mais domável”, previu o articulista. E, talvez não o seja mais controlável, mesmo.
É bom que assim seja, pois, as redes sociais, assim como o direito de liberdade e de expressão, aqui no Brasil, preservados na Constituição de 1988, possibilitam que seus usuários interajam constantemente, sejam os produtores e geradores de conteúdo, adaptando os usos do sistema aos próprios interesses. Numa era em que as pessoas estão cada vez mais conectadas, plugadas, como queiram, em universos comuns, não há a menor razão e chega a ser detestável se compactuar com propósitos assim.
A maturidade quanto ao uso das redes sociais, talvez, mereça um aprendizado de seus usuários, contudo, elas já se mostraram, em tão pouco tempo, eficazes, tanto para o uso jornalístico, comercial, de relacionamentos, troca de amizades, e outros fins.
Na contramão da expansão das “praças digitais”, onde as comunidades têm acesso livre à internet, as redes sem fios, estabelecer controles virtuais e físicos aos conteúdos, cheira a conspiração das ditaduras contra o povo, puramente eleitor, sempre às espreitas de uma brecha na lei.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A “hamsterização” do jornalismo multimídia

TEXTO DO SITE OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA.
Por em 20/06/2011 na edição 647

Artigo publicado na semana passada na Wired fala sobre a “hamsterização” do jornalismo americano. Trata-se do jornalismo multimídia e multitarefas – cada vez mais comum – que exige que um repórter de jornal se desdobre para, além de escrever suas matérias no papel, blogar, videoblogar, postar no Facebook, fazer podcasting, publicar fotos na internet e twittar. O termo foi usado pela Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC, na sigla em inglês) para definir o aumento contínuo de tarefas digitais no rotina dos jornalistas.
Em um relatório sobre as necessidades de informação nas comunidades e as mudanças no cenário da mídia diante da era da banda larga, a FCC lembra que este aumento de tarefas ocorre em grande parte por conta do enxugamento das redações. “Estas responsabilidades adicionais – e ter de aprender as novas tecnologias para executá-las – consomem mais tempo e vêm com um custo. Em muitas redações, o jornalismo à moda antiga – do tipo em que o repórter vai às ruas falar com as pessoas ou sondar membros do governo – tem sido, por vezes, substituído pelas buscas na internet”, alerta o estudo.
Volume pelo volume
A comparação com o hamster tem relação com a roda colocada nas gaiolas dos pequenos roedores domesticados para que eles se exercitem. O fechamento sem fim nas redações – em que depois de entregar a matéria para o formato impresso é preciso inseri-la nos outros formatos – lembraria o movimento sem fim dos ratinhos correndo dentro da roda. A observação foi feita originalmente em um artigo do jornalista Dean Starkman na Columbia Journalism Review. O relatório da FCC cita Starkman, afirmando que a roda na gaiola do hamster não tem a ver com velocidade, e sim com movimento. “É o movimento pelo movimento... o volume sem consciência. É o pânico das notícias, falta de disciplina, a inabilidade de dizer não”. Ele continua: “A roda do hamster são as investigações que você nunca vai ver, o bom trabalho por fazer, o serviço público não executado”.
As observações de Starkman impressionaram Steven Waldman, jornalista que coordenou a equipe responsável pelo relatório da FCC. “Como eu agora trabalho no governo federal, decidi burocratizar um pouco a expressão”, brincou. “E agora nos referimos a isso como ‘hamsterização’”. Informações de Matthew Lasar [Wired, 13/6/11].

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Assessores de imprensa: uma relação direta com a sociedade

Assessores: todos devem ter um
*Ubirajara da Costa
Desde que o jornalista, Ivy Lee, há 105 anos, virou assessor de imprensa de John Davidson Rockefeller, empresário e industrial americano do ramo petrolífero, e, envolvido em dois grandes eventos trágicos, em 1906, que, não fosse à intervenção de Lee, seria catastrófico para a imagem da empresa, sobretudo, a reputação do empresário; que o trabalho das assessorias de imprensa, tanto pessoal, quanto empresariais, tem sido decisivo.
Com o advento das assessorias, alguns procedimentos ganharam o status e um padrão, com o uso de ferramentas como: COLETIVAS, RELEASES, SALA DE IMPRENSA e PORTA-VOZ.
Já em 1930, 60% das matérias do New York Times eram inspiradas pelos assessores de imprensa. Hoje, é quase impossível se saber a quantidade de profissionais ligados à comunicação: relações públicas, publicidade e propaganda e do jornalismo, desempenham esta atividade, contudo, muito mais decisivos e presentes nas redações, que há 80 anos atrás.
No Brasil a profissão surgiu em 1909, quando o presidente Nilo Peçanha criou a Secção de Publicações e Biblioteca do Ministério da Agricultura, tendo como uma das principais finalidades distribuir informações à imprensa sobre o setor, a partir de notícias e notas.
Por Getúlio Vargas, foi criado em 1937 o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) por meio do decreto n° 3.371, em pleno estado novo, com finalidade de estabelecer serviço de atendimento à imprensa ligado ao Gabinete Civil. A ideia principal era divulgar os atos do Presidente e obras realizadas naquele período. 
Após a II Guerra Mundial e a eleição de Juscelino Kubitschek, com investimento das grandes multinacionais, surgiram as práticas de assessoria de imprensa, que foram sendo adotadas aos poucos por empresas nacionais e pela administração pública. A partir de 1970, entidades, empresas e empresários descobriram que o assessor de imprensa era figura importante e necessária.
A ONLINE Assessoria & Comunicação entende que vivemos num mundo cada vez mais globalizado, cuja comunicação está voltada ao Cidadão bem como ao Gestor. Acrescento que em razão disto as empresas estão expostas a prestarem ao seu público mais e mais retorno por serviços e produtos comercializados.
À mídia as empresas precisam deixar o lado obscuro, incerto e duvidoso e partir para uma linha de frente, conquistando os espaços disponíveis nos meios impressos e eletrônicos. Esta relação de troca demanda uma ação de conflito e credibilidade, com resultados na imagem evidenciando aspectos econômicos e financeiros significativos, de acordo com as ações estratégicas aplicadas no processo.
            Em nossa região centro sul, detectamos o desenvolvimento desta atividade, em grande parte nas repartições públicas, como prefeituras. Mesmo assim, com um grau de deficiência na execução das reais tarefas e atribuições pertinentes ao cargo. Ainda é possível ser notado, em salas onde deveriam existir profissionais da comunicação: servidores sem nenhuma habilitação na área.
            Nas empresas privadas, ong´s, entidades culturais, beneficentes, partidos políticos, clubes e associações de classe, o cargo de assessor de imprensa consta apenas na lista de dirigentes, sem uma função prática a não ser, quando muito, trabalhar em promoções e eventos, de uma maneira ainda muito distorcida e confusa, sem resultados efetivos.
            Para sanar este viés controverso, que proponho aos empresários, diretores, presidentes de entidades, políticos entre outros, que definitivamente sejam repensadas as políticas internas que prescrevem a ocupação nos cargos de assessores de imprensa, por pessoas e, ou, empresas habilitadas, visando, definitivamente, qualificar, sobretudo, os aspectos relativos à imagem da própria empresa, com a qual esteja dirigindo ou presidindo.
            Pense: a vida útil de uma empresa, não pode ser limitada como um produto perecível qualquer. A vida útil de uma empresa precisa focar uma relação de constante diálogo e interação para com seu colaborador, a fim de que ambos amadureçam e tenham, no âmbito da comunicação, uma ação diária de permanente aprendizado, respeito e conhecimento com a sociedade.

*Diretor da Online Assessoria & Comunicação

sábado, 11 de junho de 2011

QUEM SOMOS

Online
Assessoria & Comunicação

   A ONLINE Assessoria & Comunicação existe desde o dia 24 de agosto de 2010. Ela está capacitada a realizar o trabalho de Jornalismo Empresarial, Público, de Entidades, Pessoal (artistas, atletas e políticos), Assessoria de Imprensa, Reportagens, Coberturas Esportivas, Sociais, Relações Públicas, atuar em Promoções, Eventos e Divulgações.
Responsável pela empresa, Ubirajara Omar Prestes da Costa tem 15 anos de atuação no mercado em veículos impressos e radiofônicos. É repórter e radialista com registro profissional DRT/MTB-RS 9299. Já editou os jornais APITAÇO da Escola de Samba Apito de Ouro de Tapes; Informativo - Clube Aliança - de Tapes, repórter dos jornais Gazeta Regional (Camaquã), A Visão (Camaquã), Armazém de Notícias (Tapes), Regional de Notícias (Cerro Grande do Sul), A Notícia (Tapes), Mar de Dentro (Tapes) e colaborador de outros.
Acadêmico do curso de Comunicação Social habilitação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), em andamento.
Assessor de Comunicação Social da Prefeitura de Sentinela do Sul desde março de 2006. Entre 2009 e 2010, fez assessoria de imprensa ao presidente da Famurs, prefeito de Sentinela do Sul.
Como Locutor e Apresentador faz desfiles, shows musicais, animação de festas, locuções comerciais, formaturas, cerimoniais e protocolos cívicos e escolares, de casamentos, outros. 
A ONLINE Assessoria & Comunicação entende que vivemos num mundo cada vez mais globalizado, cuja comunicação está voltada ao Cidadão bem como ao Gestor. Em razão disto as empresas estão expostas a prestarem ao seu público mais e mais retorno por serviços e produtos comercializados.
À mídia as empresas precisam deixar o lado obscuro, incerto e duvidoso e partir para uma linha de frente, conquistando os espaços disponíveis nos meios impressos e eletrônicos. Esta relação de troca demanda uma ação de conflito e credibilidade, com resultados na imagem evidenciando aspectos econômicos e financeiros significativos, de acordo com as ações estratégicas aplicadas no processo.
A ONLINE Assessoria & Comunicação, portanto, se propõe ser um agente mediador destas relações que envolvem a comunicação e a informação inserida nos diversos espaços administrativos e que muitas das vezes não são tornados de domínio público.
Transformando esta informação em ferramenta útil em produto comunicacional aos veículos de comunicação adequados, temos a certeza de que a imagem da empresa será diante de seu público altamente positiva objetivo maior de qualquer empresa ou organização.

O QUE FAZ UMA ASSESSORIA DE IMPRENSA

Atua na produção e no envio de informações jornalísticas para os veículos de comunicação em geral (jornais, emissoras de TV e de rádio, revistas, agências de notícias, sites, Blog´s, twitter, facebook, orkut, Youtube, mayspace e demais mídias sociais), a fim de potencializar a visibilidade de um órgão público, empresa privada, entidades, ong´s, clubes, sociedades, etc.
Síntese das atribuições:
ü      Deve estar ligada diretamente e com pleno acesso ao diretor da empresa e ao seu alto escalão diretivo;
ü      Sugerir e abastecer com pautas-releases e matérias os veículos de imprensa;
ü      Fazer o levantamento, clipagem do material publicado;
ü      Preparar entrevistas coletivas, marcar entrevistas nos veículos;
ü      Prestar apoio ao assessorado e diretores com material técnico;
ü      Zelar em todos os aspectos da manutenção da boa imagem político, técnica e institucional de seu assessorado;
ü      Não faz milagres, mas sua ausência junto aos cargos diretivos, bem como a falta de sintonia entre setores, pode trazer sérias conseqüências e discursos controversos à imagem junto à opinião pública;
ü      A Assessoria de Imprensa faz a articulação dos setores de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, o que elimina desperdícios e superposições, invasões e conflitos de competência.

“A comunicação empresarial é uma atividade sistêmica de caráter estratégico ligada aos mais altos escalões e que tem por objetivo: criar (onde ainda não existir ou for neutra), manter (onde já existir), ou ainda, mudar para favorável (onde for negativa) a imagem da empresa ou do assessorado junto a seus públicos prioritários”
                   

O QUE FAZ UM ASSESSOR DE IMPRENSA
    
Está entre suas inúmeras atribuições:
ü      Detectar o que é de interesse público e o que pode ser aproveitado como material jornalístico dentro das organizações;
ü      Elaborar um Plano de Comunicação Estratégico que ajudará a nortear os rumos de uma empresa ou instituição;
ü      Cabe ao assessor de imprensa formular as informações oriundas da comunidade a respeito da empresa ou instituição assessorada. Sem uma comunicação eficiente, a imagem será turva ou até ruim, pois será formada com base em informações incompletas ou incorretas, em presunções ou boatos;
ü      Ao assessor cabe filtrar dentre os critérios jornalísticos presente nos veículos de comunicação, o que é ou não notícia. A Imprensa costuma procurar pelos seguintes critérios: assuntos ligados à morte, notoriedade (celebridades), de proximidade com fatos e culturas locais, de grande impacto na vida das pessoas, inéditos, novos, efemérides (datas especiais), inesperado, conflito, infração, desvios de recursos públicos, má gerencimento de instituições, etc;
ü      Ao assessor, cabe, sobretudo, como um consultor explicar ao seu assessorado a melhor saída e funcionamento em relação às características de cada veículo. O assessor eficiente facilita a relação entre o assessorado e os veículos de comunicação;
ü      Cabe ao assessor, gerenciar os eventuais momentos de crise, agindo com disposição, transparência, rapidez, solicitude, reduzindo junto à imprensa as distorções, boatos e especulações e oferecendo aos veículos, informações claras e objetivas.
   

ONLINE Assessoria & Comunicação

        Contratando os serviços de nossa assessoria, ofereceremos a cobertura necessária a sua empresa ou instituição. A partir disto nos propomos a sermos uma assessoria facilitadora entre os meios de comunicação e o assessorado, buscando o fortalecimento e a confiança diante da opinião pública com resultados significativos.
    
    
ONLINE Assessoria & Comunicação
Dispõe

*Carteira com mais de 600 contatos de veículos de comunicação;
*Parceria com empresas de áudio/vídeo, som e de eventos;
*Parceria com Agências de Comunicação e de Assessoria regionais e da capital, para cobertura de eventos de porte médio e grande;
*Equipe técnica treinada e profissional;
*Portabilidade mediante, notebooks e celulares, máquinas fotográficas; veículo próprio.

                   
ONLINE Assessoria & Comunicação
Propõe

*Cobertura jornalística mensal em visitas semanais dos fatos e acontecimentos da empresa ou instituição contratante;
*Custo mensal acessível;
*Clippagem das noticias divulgadas;
*Assessoramento junto a entrevistas em rádios, tv´s, mediante agendamento prévio;
*Postar o noticiário do assessorado no Blog da ONLINE;
*Produzir textos técnicos, artigos, colunas, sob sua supervisão, nos veículos impressos, sites, revistas;
Construir permanentemente novos espaços de divulgação do material produzido;


ONLINE Assessoria & Comunicação
Inscrição Municipal-Alvará: 453
56372337053/3043764731

Diretor

Ubirajara Omar Prestes da Costa
DRT /MTB/RS: 9299/9666-6491
b.ira.costa@hotmail.com/bira.costa@r7.com
Radialista, Assessor de Imprensa e Acadêmico de Jornalismo/Unisinos