quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Liberdade de expressão e redes sociais sob alerta


Liberdade de expressão e redes sociais sob alerta

Longe de querer resgatar a história do surgimento das redes sociais, seus usos e aplicações, na contemporaneidade. Quero destacar neste artigo, que estas ferramentas de relacionamento, que tem no ciberespaço, através da rede mundial de computadores, o universo particular de expressão, como o Twitter, popularizado há menos de cinco anos pelo maior marqueteiro, na ocasião, o presidente norte-americano, Barack Obama, estão sendo acusadas por políticos de governos de esquerda e de direita, sem precedentes, como as algozes das rebeliões, tumultos, em seus paises.
Não é de hoje que vemos a perseguição aos meios de comunicação, sobretudo, aos jornalistas, desencadear a sanções intimidatórias. Vide os recentes conflitos, nos paises do Oriente Médio: como na Síria, por exemplo, onde os jornalistas não estão autorizados a entrar e registrar, apurar e relatar para o mundo, as atrocidades na qual o povo está sendo submetido.
Lá, a não ser pela intervenção “secreta” e corajosa de anônimos, via telefones celulares com câmera, e sob bombas, o mundo consegue ver o quanto as ditaduras abusam do poder e submetem as nações aos direitos essenciais, em especial, o da liberdade de expressão.
Na Inglaterra as comunicações via redes sociais, estão a perigo. Os ingleses descobriram que fora por meio delas que as massas, protestaram em defesa de seus direitos de cidadania, após a Polícia agredir brutalmente um homem negro, sendo na seqüência, as massas, barrados à força, pela mesma Polícia inglesa.
Luis Fernando Veríssimo, em seu artigo, em Zero Hora, do dia 18 deste mês, página 2, questiona se este controle das redes sociais poderá render êxito de fato. “O monstro talvez não seja mais domável”, previu o articulista. E, talvez não o seja mais controlável, mesmo.
É bom que assim seja, pois, as redes sociais, assim como o direito de liberdade e de expressão, aqui no Brasil, preservados na Constituição de 1988, possibilitam que seus usuários interajam constantemente, sejam os produtores e geradores de conteúdo, adaptando os usos do sistema aos próprios interesses. Numa era em que as pessoas estão cada vez mais conectadas, plugadas, como queiram, em universos comuns, não há a menor razão e chega a ser detestável se compactuar com propósitos assim.
A maturidade quanto ao uso das redes sociais, talvez, mereça um aprendizado de seus usuários, contudo, elas já se mostraram, em tão pouco tempo, eficazes, tanto para o uso jornalístico, comercial, de relacionamentos, troca de amizades, e outros fins.
Na contramão da expansão das “praças digitais”, onde as comunidades têm acesso livre à internet, as redes sem fios, estabelecer controles virtuais e físicos aos conteúdos, cheira a conspiração das ditaduras contra o povo, puramente eleitor, sempre às espreitas de uma brecha na lei.

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