domingo, 30 de outubro de 2016

Visitas aos Cemitérios aumentam nesta semana devido aos finados
Redação Online/Fotos: Bira Costa

Desde o começo da semana, muitas pessoas já efetuam junto ao Cemitério Municipal de Tapes a limpeza e manutenção de sepulturas de muitos familiares falecidos.

No próximo dia (2) de novembro, quarta-feira, Feriado de Finados é uma data muito usual, favorável para que as pessoas procurem reviver a lembrança de entes que partiram, promovendo um reencontro com a saudade.

No Cemitério de Tapes, o serviço de limpeza, como pintura, lavagem e de pequenos consertos das sepulturas e Jazigos também são oferecidos por terceiros.

No dia, igrejas fazem também correntes de orações e missas, junto à Santa Cruz, em memória de quem não é mais lembrado por familiares.

Algumas sepulturas são bastante visitadas, de pessoas que foram ilustres na sociedade, como a que existe logo na entrada do portão do Cemitério: do Cônego Jaco Wunibaldo Flach, falecido em 2005.

O ex-padre Winubaldo atuou por décadas na Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Tapes, sendo bem recebido e adorado pelo carisma que distribuía na comunidade.

A Origem dos Finados

Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados (conhecido ainda como Dia dos Mortos no México) é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos qual ninguém lembrava. Também o abade Odilo de Cluny, em 998, pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade há dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos[1].

Dia de Finados em Guanajuato, México

Segundo León Denis[2], o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta, que acreditavam na continuação da existência depois da morte. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.








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