Ministério da Saúde coloca Tapes em alerta para surto de dengue, chikungunya e zika

Fonte: Gazeta Regional/Camaquã

Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, realizado pelo Ministério da Saúde em conjunto com os municípios, aponta que nove cidades encontram-se em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chikungunya e zika no Rio Grande do Sul. Ente estes municípios, está Tapes, apontado em situação de alerta.

Os dados do LIRAa, foram apresentados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, que também divulgou a nova campanha deste ano para combate ao mosquito transmissor das três doenças. A nova campanha chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes.

“Para este ano, esperamos uma estabilidade nos casos de dengue e zika. Como chikungunya é uma doença nova, e muitas pessoas ainda estão suscetíveis, pode ocorrer aumento de casos ainda este ano. Porém, para o próximo, também esperamos estabilização dos casos de chikungunya” explicou o ministro Ricardo Barros. Ele ressaltou, no entanto, que o Sistema Único de Saúde (SUS) está qualificado e preparado para o atendimento destas pessoas.

Atualmente, o levantamento é feito a partir da adesão voluntária de municípios. Na região, apenas Dom Feliciano, Mariana Pimentel, São Lourenço do Sul e Barra do Ribeiro constam na relação, porém, todos em situação satisfatória.

Criadouros - Os depósitos de água, como toneis, tambores e caixas d’água, foi o principal tipo de criadouro na região Nordeste e Sul. Já o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas, garrafas, piscinas e calhas, predominou na região Sudeste. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o lixo foi o depósito com maior número de focos encontrados.

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